terça-feira, 8 de abril de 2008

Os Deuses. Uma Estória De Amor.




Minha doce “Párvati”
Com a fragrância
De todas as flores
E o som de todas as abelhas
Vêem,

Desperta-me.

Acalma minha fúria
“Shiva” Se aborrecido
Ao derredor transforma em cinzas
Mas em paz, causa renovação.
Vêem Amar...

Sacerdotisa!
Sinuosa!
Em mulher Travestida

Olhos de encantamento
Lêem meus pensamentos...
E me enroscam,
E me apertam, de eu quase sufocar
Sem ao menos me tocar.

Ao ver-te

Sons de atabaques, flautins
Acercam-me.
Transfixando-me nas raízes
A alma, verte
Em tênues matizes...


No seu andar, dança do ventre!

Odalisca, olhos que faiscam
Queimam todo meu ser
Abrasa-me o sentido
Nos doces licores
De veneno. Inodora

Saliva que me percorre
Inteiro, essências...
Em só delírio, me extravasa
Ao mesmo tempo
Penetrando-me os poros.
Inundas!


É serpente, és “Shakti”
Mulher, flor de açucena
Diva.

No seu caminhar
Pétalas de todas as flores,
De todas as cores
Luzes de arco-íris.

Será! Tudo não passou d’um sonho?
Ou, é somente essa música
Quem me faz transcender
A quimeras de Almadôvar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Me perdi em teus versos de sonhos e fantasias poeta!Ler teu blog é viajar por um mundo encantado, adoroo!!