Minha doce “Párvati”
Com a fragrância
De todas as flores
E o som de todas as abelhas
Vêem,
Desperta-me.
Acalma minha fúria
“Shiva” Se aborrecido
Ao derredor transforma em cinzas
Mas em paz, causa renovação.
Vêem Amar...
Sacerdotisa!
Sinuosa!
Em mulher Travestida
Olhos de encantamento
Lêem meus pensamentos...
E me enroscam,
E me apertam, de eu quase sufocar
Sem ao menos me tocar.
Ao ver-te
Sons de atabaques, flautins
Acercam-me.
Transfixando-me nas raízes
A alma, verte
Em tênues matizes...
No seu andar, dança do ventre!
Odalisca, olhos que faiscam
Queimam todo meu ser
Abrasa-me o sentido
Nos doces licores
De veneno. Inodora
Saliva que me percorre
Inteiro, essências...
Em só delírio, me extravasa
Ao mesmo tempo
Penetrando-me os poros.
Inundas!
É serpente, és “Shakti”
Mulher, flor de açucena
Diva.
No seu caminhar
Pétalas de todas as flores,
De todas as cores
Luzes de arco-íris.
Será! Tudo não passou d’um sonho?
Ou, é somente essa música
Quem me faz transcender
A quimeras de Almadôvar.
Um comentário:
Me perdi em teus versos de sonhos e fantasias poeta!Ler teu blog é viajar por um mundo encantado, adoroo!!
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