terça-feira, 8 de abril de 2008

O Beijo da Deusa.


No crepitar dos cascos,

vindos num crescente,

com os ventos,

corcéis sem asas

a trazem para mim.

Na carruagem de sol, dourada

surgida no horizonte, nos últimos raios!

- Deusa da noite.

Envolve-te, agora

o manto de estrelas,

o de nuvens, o de trevas...

e aportas dos extremos além,

invadindo umbrais e seres sorumbáticos.

Amparas corpos mudos,

E os manténs dormentes

entorpecidos - em sonhos!

Nos teus seios.

Leva-me de vez, ao teu reino

rainha.

Minha’alma, aprisionada, cativa...

Pelos caminhos que só tu sabes,

nas sombras...

na eternidade do ósculo doce

dos teus lábios negros.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tua poesia é muito linda amigo poeta, assim como teu blog, que por sinal tá um encanto. Voltarei em breve com mais tempo, bjs