No crepitar dos cascos,
vindos num crescente,
com os ventos,
corcéis sem asas
a trazem para mim.
Na carruagem de sol, dourada
surgida no horizonte, nos últimos raios!
- Deusa da noite.
Envolve-te, agora
o manto de estrelas,
o de nuvens, o de trevas...
e aportas dos extremos além,
invadindo umbrais e seres sorumbáticos.
Amparas corpos mudos,
E os manténs dormentes
entorpecidos - em sonhos!
Nos teus seios.
Leva-me de vez, ao teu reino
rainha.
Minha’alma, aprisionada, cativa...
Pelos caminhos que só tu sabes,
nas sombras...
na eternidade do ósculo doce
dos teus lábios negros.
Um comentário:
Tua poesia é muito linda amigo poeta, assim como teu blog, que por sinal tá um encanto. Voltarei em breve com mais tempo, bjs
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